sexta-feira, 7 de abril de 2017

Tapume de madeira

Veja como prever custos com material e mão de obra para construção de cercas provisórias que protegem a obra de invasões e roubos


Em geral, obras que não contam com fechamento pré-existente, como muros ou cercas, são protegidas com tapumes, que são construídos na fase inicial da obra e permanecem até o final - ou até serem substituídos pelo fechamento definitivo como muros, grades e alambrados.
"Como somente pessoas autorizadas podem entrar no canteiro, o tapume garante a segurança da obra", afirma o diretor de planejamento da Total Construtora, Cesar Santos. Além disso, o canteiro de obras é um local de trabalho, que abriga materiais com valor financeiro, o que pode atrair a atenção de ladrões. "Dentro da obra existem materiais, ferramentas e equipamentos que precisam ser protegidos", complementa ele.
Os tapumes de madeira que envolvem a obra fazem parte dos custos que devem ser previstos e desembolsados já na fase de instalação de canteiro. Segundo a Norma Regulamentadora 18, do Ministério do Trabalho, todas as construções devem ser protegidas por tapumes com altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno, fixados de forma resistente e isolando todo o canteiro. Santos complementa: "Além disso, servem tanto para proteger os operários como quem circula nos arredores do terreno. Tapumes são ainda ótimos veículos de comunicação, que permitem promover a imagem da construtora e divulgar o empreendimento", garante. Nesses casos, no entanto, é preciso verificar as restrições de cada município.
Fonte://equipedeobras
SERGIO COLOTTO

SERGIO COLOTTO
clique na imagem para ampliar
Custos
Os valores dependem do tipo de madeira a ser usada, dimensões e declividade do terreno. De modo geral, para tapumes em compensado de 6 mm de espessura, com 2,20 m de altura e terreno nivelado, o custo estimado é de R$ 32,40/m², segundo Santos.
O cálculo é feito por metro quadrado de tapume executado ou, se preferir, por metro de perímetro de terreno a ser fechado. Os custos a serem considerados, ensina ele, são os dos materiais - chapa de madeira compensada, pontalete, pregos, etc. - e mão de obra - carpinteiro e servente -, com todos os encargos e leis sociais. Se optar por pintar o tapume, devem-se incluir tinta e pintor na conta.
Primeiro, é preciso contar com projeto para implantação do canteiro, que deve contemplar as quantidades e as medidas de tapume. Esse projeto deve ser desenvolvido pelo engenheiro responsável pela construção, com participação do mestre e do encarregado da obra.
Em geral, para fins de orçamento, é utilizado consumo unitário de carpinteiro e servente por metro quadrado de tapume, conforme indicado nas Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos (TCPO), da Editora PINI, sendo:
» Carpinteiro: 0,8 h/m²
» Servente: 0,8 h/m²
Esses índices podem variar de acordo com o terreno. A lista de material a seguir representa o gasto por metro linear de tapume:
» Chapa de madeira (espessura: 6 mm; comprimento: 2,20 m; largura: 1,1 m): 0,90 unidades de chapa
» Pontalete de cedro (seção transversal 3 x 3") = 4,30 m
» Pregos 18 x 27 = 0,135 kg
» Kit de ferragem para portão
Assim, um canteiro com medidas de 12 m x 30 m precisaria de 184,8 m² de tapume para fechar toda sua volta. Esse valor é a soma dos seus lados (84 m linea res) multiplicada pela altura da chapa (2,20 m).
Embora seja preciso prever a existência de um portão, a quantidade de material e de mão de obra - exceto pela ferragem para portão - necessária para a construção desse elemento é semelhante à demandada para o resto do muro.
Primeiro, vamos calcular a quantidade de mão de obra necessária. Como os índices de produtividade para carpinteiros e serventes são iguais, a conta é a mesma para ambos os operários. Ou seja:
» 0,8 x 184,8 = 148 horas de trabalho de cada um dos profissionais. Isso resulta em 18,5 dias, se apenas um carpinteiro e um servente estiverem trabalhando.
Agora, vamos calcular o consumo de material:
» Chapa de madeira (espessura: 6 mm; comprimento: 2,20 m; largura: 1,1 m)
» 84 metros lineares / 1,1 m = 76,3 = 77 chapas de compensado
O pontalete é colocado na junção de cada chapa. Ou seja, é necessário um por chapa. São, portanto, 77 pontaletes com 2,70 m de comprimento. Isso por que, além da altura total da chapa, é preciso prever 0,50 m adicionais para que o pontalete seja enterrado no chão.
Além disso, é preciso considerar outros 2,04 m de pontalete por chapa, necessários para fazer o travamento transversal do tapume - uma barra superior e outra inferior. Esse valor é obtido descontando a largura da chapa (1,10 m) da largura do pontalete (3" ou 8 cm).
Assim, (77 x 2,70 m) + (77 x 2,04 m) = 364,98 m de pontalete
Pregos 18 x 27 = 0,135 kg x 84 m = 11,34 kg
Kit de ferragem para portão de tapume.
O planejamento da obra deve prever a manutenção do tapume, cuja periodicidade depende do material usado, da existência de pintura e da quantidade de chuvas do período. De acordo com Santos, para tapumes em chapa compensada de 6 mm de espessura, resinadas e sem pintura, após cerca de seis meses é, em geral, necessário trocar algumas chapas. Se houver pintura, no entanto, as chapas podem durar até dois anos.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Tapumes de madeira

Tapumes de madeira

Veja como prever custos com material e mão de obra para construção de cercas provisórias que protegem a obra de invasões e roubos

Reportagem: Juliana Martins
Edição 54 - Dezembro/2012

Em geral, obras que não contam com fechamento pré-existente, como muros ou cercas, são protegidas com tapumes, que são construídos na fase inicial da obra e permanecem até o final - ou até serem substituídos pelo fechamento definitivo como muros, grades e alambrados.
"Como somente pessoas autorizadas podem entrar no canteiro, o tapume garante a segurança da obra", afirma o diretor de planejamento da Total Construtora, Cesar Santos. Além disso, o canteiro de obras é um local de trabalho, que abriga materiais com valor financeiro, o que pode atrair a atenção de ladrões. "Dentro da obra existem materiais, ferramentas e equipamentos que precisam ser protegidos", complementa ele.
Os tapumes de madeira que envolvem a obra fazem parte dos custos que devem ser previstos e desembolsados já na fase de instalação de canteiro. Segundo a Norma Regulamentadora 18, do Ministério do Trabalho, todas as construções devem ser protegidas por tapumes com altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno, fixados de forma resistente e isolando todo o canteiro. Santos complementa: "Além disso, servem tanto para proteger os operários como quem circula nos arredores do terreno. Tapumes são ainda ótimos veículos de comunicação, que permitem promover a imagem da construtora e divulgar o empreendimento", garante. Nesses casos, no entanto, é preciso verificar as restrições de cada município.
SERGIO COLOTTO

SERGIO COLOTTO
clique na imagem para ampliar
Custos
Os valores dependem do tipo de madeira a ser usada, dimensões e declividade do terreno. De modo geral, para tapumes em compensado de 6 mm de espessura, com 2,20 m de altura e terreno nivelado, o custo estimado é de R$ 32,40/m², segundo Santos.
O cálculo é feito por metro quadrado de tapume executado ou, se preferir, por metro de perímetro de terreno a ser fechado. Os custos a serem considerados, ensina ele, são os dos materiais - chapa de madeira compensada, pontalete, pregos, etc. - e mão de obra - carpinteiro e servente -, com todos os encargos e leis sociais. Se optar por pintar o tapume, devem-se incluir tinta e pintor na conta.
Primeiro, é preciso contar com projeto para implantação do canteiro, que deve contemplar as quantidades e as medidas de tapume. Esse projeto deve ser desenvolvido pelo engenheiro responsável pela construção, com participação do mestre e do encarregado da obra.
Em geral, para fins de orçamento, é utilizado consumo unitário de carpinteiro e servente por metro quadrado de tapume, conforme indicado nas Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos (TCPO), da Editora PINI, sendo:
» Carpinteiro: 0,8 h/m²
» Servente: 0,8 h/m²
Esses índices podem variar de acordo com o terreno. A lista de material a seguir representa o gasto por metro linear de tapume:
» Chapa de madeira (espessura: 6 mm; comprimento: 2,20 m; largura: 1,1 m): 0,90 unidades de chapa
» Pontalete de cedro (seção transversal 3 x 3") = 4,30 m
» Pregos 18 x 27 = 0,135 kg
» Kit de ferragem para portão
Assim, um canteiro com medidas de 12 m x 30 m precisaria de 184,8 m² de tapume para fechar toda sua volta. Esse valor é a soma dos seus lados (84 m linea res) multiplicada pela altura da chapa (2,20 m).
Embora seja preciso prever a existência de um portão, a quantidade de material e de mão de obra - exceto pela ferragem para portão - necessária para a construção desse elemento é semelhante à demandada para o resto do muro.
Primeiro, vamos calcular a quantidade de mão de obra necessária. Como os índices de produtividade para carpinteiros e serventes são iguais, a conta é a mesma para ambos os operários. Ou seja:
» 0,8 x 184,8 = 148 horas de trabalho de cada um dos profissionais. Isso resulta em 18,5 dias, se apenas um carpinteiro e um servente estiverem trabalhando.
Agora, vamos calcular o consumo de material:
» Chapa de madeira (espessura: 6 mm; comprimento: 2,20 m; largura: 1,1 m)
» 84 metros lineares / 1,1 m = 76,3 = 77 chapas de compensado
O pontalete é colocado na junção de cada chapa. Ou seja, é necessário um por chapa. São, portanto, 77 pontaletes com 2,70 m de comprimento. Isso por que, além da altura total da chapa, é preciso prever 0,50 m adicionais para que o pontalete seja enterrado no chão.
Além disso, é preciso considerar outros 2,04 m de pontalete por chapa, necessários para fazer o travamento transversal do tapume - uma barra superior e outra inferior. Esse valor é obtido descontando a largura da chapa (1,10 m) da largura do pontalete (3" ou 8 cm).
Assim, (77 x 2,70 m) + (77 x 2,04 m) = 364,98 m de pontalete
Pregos 18 x 27 = 0,135 kg x 84 m = 11,34 kg
Kit de ferragem para portão de tapume.
O planejamento da obra deve prever a manutenção do tapume, cuja periodicidade depende do material usado, da existência de pintura e da quantidade de chuvas do período. De acordo com Santos, para tapumes em chapa compensada de 6 mm de espessura, resinadas e sem pintura, após cerca de seis meses é, em geral, necessário trocar algumas chapas. Se houver pintura, no entanto, as chapas podem durar até dois anos.
Apoio técnico: Cesar Santos, diretor de planejamento da Total Construtora.

Fonte :
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/54/tapumes-de-madeira-veja-como-prever-custos-com-material-273739-1.aspx



quinta-feira, 30 de março de 2017

FOTOS SOBRE TAPUME PROPOEM OLHAR MAIS ATENTO A CALÇADA PAULISTANA


Mostra com cenas urbanas e foco em calçamento histórico de São Paulo é exposta em plena rua, de modo a ser vista por todos os que passam diante de um tapume de obra
al
Notícias
 
FonteMobilize Brasil  |  AutorRegina Rocha / Mobilize Brasil  |  Postado em02 de março de 2015
Piso com o diagrama de São Paulo: um ícone da cida
Piso com o diagrama de São Paulo: um ícone da cidade
créditos: Duda Groisman

Quem passar a pé pelo bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, não pode deixar de parar e observar as imagens que recobrem os tapumes de uma obra no número 200 da rua Dr. Gabriel dos Santos. 

Nesse suporte pouco usual, o fotógrafo Duda Groisman montou sua exposição fotográfica “Por onde vou”, que destaca um calçamento paulistano  - de ladrilho hidráulico, com a estampa do diagrama do estado - concebido há quase 50 anos (por Mirthes dos Santos Pinto), e que se tornou um ícone da capital.  

Esse piso, que persiste em várias calçadas da cidade, conta uma história pouco conhecida dos próprios cidadãos, que sempre apressados, não tem tempo de refletir sobre seus próprios percursos. Assim, essa intervenção e produção artística no ambiente urbano tem a intenção de fazer o resgate dessa história da cidade, materializada num produto emblemático, e levar os passantes, protagonistas das imagens, a refletirem sobre seus caminhos.

Foto tira partido do reflexo da popular calçada com o diagrama de SP. Foto: Duda Groisman 

Percepção da cidade
Duda Groisman, um administrador de empresas que em 2009 trocou o mundo corporativo pela fotografia, explica seu interesse por esse tema que, esclarece, é apenas uma parte do seu interesse maior pela vida da cidade, pelo ambiente urbano: "Deixei de usar o carro no dia a dia e, ao me deslocar caminhando, de bicicleta ou de transporte público, fui mudando minha percepção da cidade. Muita coisa passou a chamar minha atenção, como  observar este calçamento, sobre o qual pouca gente tem informação; eu mesmo não conhecia sua história, e veja que ele está aí desde 1966!".

Pouco antes do dia 25 de janeiro, aniversário da cidade, Groisman viu a oportunidade de realizar esta mostra nos tapumes de uma obra em construção (da Think Construtora, parceira no projeto), e a série de fotos que tinha sobre o calçamento veio a calhar. "A ideia me agradou por ser uma intervenção urbana e democrática, ficando a vista de todos, 24 horas por dia, por muito tempo, diferente do que acontece em outros espaços expositivos. E o tema tinha ligação com a cidade, sua história, e com a arquitetura e design, por se tratar de uma obra, incluindo o restauro de dois casarões", explicou.

Para o fotógrafo, interessa também levar as pessoas a se fixarem mais na paisagem urbana. "A grande maioria passa sem notar, não apenas o passeio, mas outros tantos detalhes da cidade. Claro que o paulistano até olha o chão por onde anda, pois se não, pode cair (risos) nos buracos de nossas calçadas mal cuidadas. Mas no dia a dia não vai olhar como observador, curioso das formas, materiais..." 

A mostra “Por onde vou” ocupa o tapume de cerca de 38 m X 2,10 m, com 11 fotos em tamanho grande (para ser vista também por quem passa de carro ou na calçada oposta, explica o fotógrafo). E tem como cenário o calçamento dos bairros de Higienópolis, Santa Cecília, Barra Funda, Jardins e Centro.
Fonte://mobilize.org

segunda-feira, 27 de março de 2017

Obras com tapumes

Instalação de tapume

Saiba como é feita a montagem do muro de proteção da obra

Reportagem: Giovanny Gero

O canteiro de obras é um local de trabalho e, como tal, deve estar protegido da invasão de estranhos. Nele são estocados materiais e ferramentas, além de ficarem estacionadas diversas máquinas que serão utilizadas na execução da obra.
A Norma Regulamentadora 18, do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece que todas as construções devem ser protegidas por tapumes com altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno, fixados de forma resistente, e isolando todo o canteiro.
Os tapumes, ou divisórias de isolamento, servem tanto para proteger os operários de obra como os próprios transeuntes que circulam nos arredores do terreno. Existindo o risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas também devem estar protegidas. Tapumes são ainda ótimos veículos de comunicação, que permitem promover a imagem da construtora e divulgar o empreendimento.
Há soluções em madeira reconstituí­da, chapas metálicas e até materiais reciclados. É o caso do produto apresentado neste passo-a-passo, composto por placas em tamanho padrão de
0,50 m de largura e 2,20 m de altura e cerca de 2,5 kg, fixadas a estruturas de madeira com pregos e parafusos.
FERRAMENTAS E EPIs
Fotos: Marcelo Scandaroli
Cavadeira, martelo, prego-parafuso (do mesmo tipo usado na fixação de telhas), trena, caibros (de 2 m a 3 m de comprimento) e sarrafos (3 m); luvas, capacete, óculos de proteção; botas e cinto de segurança para serviços em altura.

Passo 1
Fotos: Marcelo Scandaroli
1 Faça a medição, com a trena, entre os caibros que serão usados na estrutura que dará apoio à cerca. Para isso, basta colocar dois mourões a uma distância máxima de 3 m um do outro. Ajuste os mourões exatamente sobre o ponto por onde deverá passar o tapume.

Passo 2
Fotos: Marcelo Scandaroli
2 Use a cavadeira para furar o terreno nos pontos onde deverá ser fixado cada mourão. A profundidade é de aproximadamente 60 cm.

Passo 3
Fotos: Marcelo Scandaroli
3 O mourão é encaixado manualmente.

Passo 4
Fotos: Marcelo Scandaroli
4 Com a ajuda de um soquete ou um pontalete, empurre para dentro do furo a mesma terra previamente escavada, compactando-a bem. Isso ajudará a fixar o mourão no solo.

Passo 5
Fotos: Marcelo Scandaroli
5 Depois aponte, com o martelo, pregos comuns nas duas pontas dos sarrafos, para sua posterior fixação aos mourões.

Passo 6
Fotos: Marcelo Scandaroli
6 O primeiro sarrafo é fixado bem embaixo, rente ao terreno, com o auxílio do martelo - cada ponta do sarrafo em um dos mourões.

Fonte://equipedeobra.pini